Pará

Governador

Simão Jatene (PSDB) Não se candidatou em 2018

Foi condenado em segunda instância, por decisão colegiada, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), por abuso de poder econômico e uso da máquina pública na eleição de 2014, quando utilizou de forma criminosa o Projeto Cheque Moradia para se reeleger. Jatene foi condenado, está inelegível e recorreu ao TSE.

Senador

Flexa Ribeiro (PSDB) Não eleito em 2018

A Justiça Eleitoral desaprovou a prestação de contas do PSDB-PA relativa ao exercício financeiro de 2010, sob responsabilidade do parlamentar. O partido não possuía conta bancária exclusiva para recebimento de recursos do Fundo Partidário e não apresentou os balancetes de novembro e dezembro de 2010 dentro do prazo.

Senador

Jader Barbalho (MDB) Eleito em 2018

O parlamentar foi condenado a ressarcir mais de R$ 2 milhões à União por enriquecimento ilícito a partir do desvio de verbas do programa FINAM da antiga SUDAM. De acordo com a acusação, o senador teria ajudado a empresa Imperador Agroindustrial a conseguir contrato mediante recebimento de propina. É réu em outra ação civil pública por dano ao erário envolvendo o beneficiamento da empresa. É réu em ação civil pública promovida pelo MPE-PA por participação em esquema de desvio de recursos do Banco Estadual do Pará entre 1984-1985 que causou um dano de R$ 5 milhões ao erário público estadual. É indiciado por crimes contra a ordem tributária. O procurador pede sua condenação por omitir 16 vezes rendimentos tributáveis à Receita Federal.

Senador

Paulo Rocha (PT) Não eleito em 2018

É réu em ação civil de improbidade administrativa (dano ao erário) movida pelo Ministério Público Federal. O processo é relacionado ao escândalo do Mensalão. A Justiça Eleitoral ainda desaprovou a prestação de contas relativa ao exercício financeiro de 1999 do diretório municipal de Belém do PT-PA, presidido pelo parlamentar à época. O senador também votou contra a abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff.

Deputado

Arnaldo Jordy (PPS) Não eleito em 2018

Segundo O Estadão em 2012, uma gravação de três minutos, divulgada no Youtube, mostra o deputado pressionando uma mulher a abortar o filho supostamente dele. O diálogo entre os dois é áspero e a mulher, identificada como Josy, recusa-se a fazer o aborto e cobra de Jordy que lhe dê apoio durante a gestação.

Deputado

Edmilson Rodrigues (PSOL) Eleito em 2018

Foi condenado por improbidade administrativa por atos em sua gestão na prefeitura de Belém (PA). Segundo denúncia, a Prefeitura de Belém interrompeu repasses de verbas federais a hospitais e fundações prestadores de serviços do SUS, quando o parlamentar era prefeito da capital.

Deputado

Beto Faro (PT) Eleito em 2018

É alvo de ação penal por tráfico de influência movida pelo Ministério Público Federal.

Alvo de inquérito que apura crimes de tráfico de influência.

Deputado

Beto Salame (PP) Não eleito em 2018

Após se abster de votar, ajudando indiretamente o governo Dilma Rousseff, o deputado federal Beto Salame foi destituído do comando do PP no Pará pela direção nacional do partido.

Deputado

Francisco Chapadinha (PODE) Não eleito em 2018

Chapadinha alugou um imóvel na cidade de Santarém, seu reduto eleitoral, para que ali funcionasse o seu escritório de representação política no estado. Pela locação no período, a Câmara pagou R$ 37,8 mil. O dinheiro foi para a conta do proprietário, Marcílio Portela, que é genro do deputado.

O parlamentar pediu à Câmara o reembolso de R$ 4,2 mil pelo aluguel de uma casa simples, construída no modesto bairro de Caranazal. O valor, segundo levantou a Revista Congresso em Foco, é quatro vezes maior que a média na região. Um mês antes de encerrar o contrato com o genro, Chapadinha alugou outro imóvel. Este, em Rurópolis, município de 40 mil habitantes localizado a 200 quilômetros de Santarém. O valor da locação é o mesmo, R$ 4,2 mil. Segundo um corretor de imóveis da cidade, uma casa com três quartos nas proximidades do escritório do parlamentar pode ser alugada por um salário mínimo, R$ 880,00.

Deputada

Júlia Marinho (PSC) Não Eleito em 2018

Em agosto de 2017 votou contra o processo em que se pedia abertura de investigação do então presidente Michel Temer, ajudando a arquivar a denúncia do Ministério Público Federal.

Deputada

Elcione Barbalho (PMDB) Eleito em 2018

Votou contra a abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff.

Deputado

Hélio Leite (DEM) Eleito em 2018

É réu em ação civil pública de improbidade administrativa com dano ao erário movida pelo Ministério Público Federal.

Deputado

Josué Bengtson (PTB) Cassado e inelegível por 8 anos

É alvo de ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal. O processo corre sob sigilo.

Deputado

Lúcio Vale (PR) Eleito em 2018

Votou contra a admissibilidade do processo de impeachment de Dilma Rousseff.

Deputada

Simone Morgado (PMDB) Não eleito em 2018

É ré em ação civil pública por atos de improbidade administrativa com enriquecimento ilícito ajuizada pelo Ministério Público Estadual. A parlamentar é acusada de contratar funcionária para cargo comissionado e atestar sua frequência para meses em que esteve ausente, embora continuasse a ser remunerada. Enquanto presidente do diretório municipal do PMDB em Bragança (PA), teve as contas do exercício de 2003 julgadas irregulares. Votou contra a abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff.

Deputado

Zé Geraldo (PT) Não Eleito em 2018

Investigado por crimes de responsabilidade, durante gestão como prefeito (prestação de contas do mandato), crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores, crimes contra o meio ambiente e o patrimônio genético (c/ parecer da PGR pela extinção da punição).

Deputado

Wladimir Costa (SD) Candidatura impugnada pela lei da Ficha Limpa

É réu em ação penal sobre peculato, movida pelo Ministério Público Federal. A Justiça Eleitoral cassou o diploma de mandato do deputado por gastos não declarados que atingiram o valor de R$ 410 mil. Teve reprovadas as contas de campanha referentes à candidatura de 2014.