Paraná

Ex-governador

Beto Richa (PSDB) Não eleito em 2018

 

O engenheiro Fanini, em delação premiada, afirma que entre 2012 e 2015 o ex-governador recebeu mensalmente a propina paga por empreiteiras que tinham contrato com o estado. Nos anexos de sua proposta, ele apresenta dezenas de fotografias com o governador, extratos bancários, anotações de sua agenda e mensagens de WhatsApp.

Senadora

Gleisi Hoffmann (PT)  Eleito em 2018

Foi condenada a pagamento de multa por utilização de bens e servidores públicos em benefício da candidatura. A senadora usou órgão público para a gravação de propaganda eleitoral. Foi alvo de inquérito aberto com a Operação Lava Jato da Policia Federal, que investiga esquema de corrupção e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras. Votou contra a abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff.

Senador

Roberto Requião (MDB) Não eleito em 2018

Foi condenado a devolver à RTVE (TV pública do Paraná) o montante gasto em programas e conteúdos considerados de caráter político-partidário durante seu mandato como governador. É réu em ação civil de improbidade administrativa, ajuizada pelo Ministério Público do Estado do Paraná. Condenado à multa administrativa devido ao pagamento de encargos especiais indevidos a servidores efetivos e comissionados da Casa Civil do Paraná, na época em que o parlamentar era governador. Votou contra a abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff.

Deputado

Enio Verri (PT) Eleito em 2018

Foi condenado em ação de improbidade administrativa. Acumulou cargos de secretário municipal da Fazenda e de docente, em situação de incompatibilidade de funções e de horários (tanto por ser cargo político, quanto por assumir duas jornadas de 40 horas). Foi condenado à perda dos bens ou valores acrescidos ilegalmente ao patrimônio, ao ressarcimento integral do dano, à suspensão dos direitos políticos por oito anos, ao pagamento de multa civil e ficou proibido de contratar com o Poder Público ou receber incentivos ou benefícios fiscais ou creditícios pelo prazo de dez anos.

Deputado

Alex Canziani (PTB) Não eleito em 2018

É réu em ação civil pública por improbidade administrativa com dano ao erário movida pelo Ministério Público do Paraná. Teve decretada a indisponibilidade de seus bens e a quebra de sigilo bancário.

Deputado

Edmar Arruda (PSD) Não eleito em 2018

É réu em ação civil pública referente a dano ambiental, ajuizada pelo Ministério Público do Estado do Paraná.

Deputado

Aliel Machado (PSB) Eleito em 2018

Votou contra a abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff.

Deputado

Assis do Couto (PDT) Não eleito em 2018

Votou contra a abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff.

Deputado

Alfredo Kaefer (PP) Não eleito em 2018 

É réu em ação penal por crimes contra o sistema financeiro nacional e formação de quadrilha. De acordo com a denúncia, o parlamentar, quando ocupava o cargo de presidente-diretor do Conselho de Administração da SUL Financeira, autorizou a emissão de cartas-fiança sem consultar os registros contábeis, configurando gestão fraudulenta. Teria ainda realizado operações de desconto de títulos e firmado empréstimo com sua própria empresa, Diplomata Industrial e Comercial LTDA, o que corresponde à prática de empréstimo vedado.

Deputado

Giacobo (PR) Eleito em 2018

Deve R$ 21 milhões à União. O montante, que também inclui débitos pendentes de empresas do parlamentar, consta do portal da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e os dados são públicos.

Deputado 

João Arruda (PMDB) Não eleito em 2018

Foi condenado por homicídio culposo em acidente de trânsito que matou duas pessoas. A Justiça transformou a pena de detenção em pagamento de indenização e trabalho à comunidade. O ex-superintendente do Ministério da Agricultura no Paraná Daniel Gonçalves Filho, principal delator da Operação Carne Fraca, disse à Justiça que intermediou pagamento de propina para a campanha do deputado federal.

Deputado

Leopoldo Meyer (PSB) Não eleito em 2018

Foi condenado a pagamento de multa devido à contratação de empresa sem prévia licitação e de profissionais sem concurso para a área de saúde, enquanto prefeito de São José dos Pinhais. Foi responsabilizado por conduta vedada a agentes públicos por veiculação de propaganda institucional irregular. A Justiça determinou o pagamento de multa de R$ 15.960.

Deputado

Luciano Ducci (PSB) Eleito em 2018

Foi condenado em ação popular a devolver R$ 79 mil aos cofres públicos, por uso de publicidade institucional para promoção pessoal quando era prefeito de Curitiba. Por meio de recurso, reduziu o montante a ser devolvido para R$ 15 mil.

Deputado

Luiz Nishimori (PR) Eleito em 2018

É acusado de estelionato majorado, formação de quadrilha e crimes contra a fé pública. O parlamentar teria participação em esquema de nomeação de funcionários "fantasmas" na Assembleia Legislativa do Paraná.

Deputado

Nelson Meurer (PP) Não se candidatou em 2018

Foi condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, acusado de receber propina de esquema na Petrobras. Ele é o primeiro político com foro privilegiado condenado pelo STF na Operação Lava Jato.

Deputado

Sergio Souza (PMDB) Eleito em 2018

É réu em ação civil de improbidade administrativa com dano ao erário, movida pelo Ministério Público Estadual, referente a irregularidades e fraudes em licitação.

Deputado

Takayama (PSC) Não eleito em 2018

É réu em ação penal que investiga crimes contra a ordem tributária, estelionato e peculato. É acusado de desviar verbas públicas por meio de provimentos irregulares em cargos de comissões. É réu em ação civil de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Estadual e pelo Estado do Paraná.

Deputado

Toninho Wandscheer (PROS) Eleito em 2018

Foi multado por conduta vedada a agente público pela prática de propaganda institucional com dinheiro público. Foi condenado à suspensão dos direitos políticos por cinco anos, ao pagamento de multa civil equivalente a 20 vezes o montante da atual remuneração do prefeito de Fazenda Rio Grande, e à proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, pelo prazo de três anos.

Deputado

Zeca Dirceu (PT) Eleito em 2018

É réu em ação por improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público Federal. Votou contra a abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff.