Brasileiros trabalham mais de cinco meses para pagar impostos

28/08/2018

Em 2017 o brasileiro trabalhou 153 dias para pagar impostos. Mais de cinco meses o cidadão se dedicou para suprir um governo que não administra devidamente seus recursos, pelo contrário, aumenta os gastos explorando a população para pagar a conta.

Em 2018 já foram pagos mais de R$ 1,5 trilhões de impostos. O que mais pesa no valor é o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), com 20,09% do total que incide em praticamente tudo que as pessoas consomem.

Em entrevista à Sputnik Brasil, o economista Marcel Solimeo pontuou: "Vamos passar de R$ 2,2 trilhões (de impostos) até o final do ano, o que é uma quantidade extraordinária que é paga pela população e pelas empresas para sustentar o governo como um todo. Mas esse valor, apesar de elevado, não tem sido suficiente para cobrir os gastos do setor público".

Entre os 30 países com a maior carga tributária no mundo, o Brasil é o que proporciona o pior retorno dos valores arrecadados em prol do bem-estar da sociedade. De acordo com o presidente executivo do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação), João Eloi Olenike: "Infelizmente, o Brasil apesar de registrar sucessivos recordes de arrecadação de tributos, continua oferecendo um péssimo retorno aos contribuintes, no que se refere às condições adequadas para o desenvolvimento da sociedade como, qualidade do ensino, atendimento de saúde pública, segurança, saneamento básico, entre outros serviços, ficando estagnado seis anos consecutivos e vendo outros países com carga tributária menor ou equivalente evoluírem no ranking".

Nosso papel como Igreja é clamar para que políticos honestos e justos sejam eleitos. Ore para que os impostos abusivos cessem na nossa nação!

Quando o governo é justo, o país tem segurança; mas, quando o governo cobra impostos demais, a nação acaba na desgraça. (Provérbios 29:4) 

Por Arrependimento Nacional

FONTES: Impostômetro, Super Interessante, Sputnik Brasil, Estado de Minas e IBPT.


Leia mais: